"Uma comunidade é como um navio,todos devem estar preparados para tomar o leme." (Henrik Ibsen)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Panorama do segmento turístico na Baixada Santista

O Editor do blog [RH em Hospitalidade], Aristides Faria, escreveu interessante artigo intitulado “Síndrome Hoteleira”. O texto trata de um panorama acerca do mercado turístico, tão falado agora que a temporada de verão – e de cruzeiros marítimos – aproxima-se. Segue um trecho do material:

“Os primórdios daquilo que entendemos hoje enquanto turismo remete-nos à Antiguidade, ao Oriente Médio. Muitas das relações sociais de comércio e/ou dominação existentes antes do nascimento de Cristo são as bases das relações internacionais de comércio e exportação (o turismo, na prática, assemelha-se bastante a esta segunda, afinal traz moeda estrangeira para o país).

A direção dos fluxos migratórios e turísticos varia ao longo do tempo, ou seja, em cada época a humanidade de determinada região – mais ou menos desenvolvida social e economicamente – dirige-se a um destino (seja a trabalho, lazer ou em busca de territórios em paz ou com climas menos adversos). O mesmo acontece em níveis nacionais, dentro do território brasileiro, por exemplo.

A Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) apresenta uma dinâmica bastante interessante, isto é, são nove municípios que distam um raio de, no máximo, 110Km da capital paulista. Além de próxima à Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), configura-se como importante centro importador/exportador – maior complexo portuário da América Latina – e pólo industrial. Neste sentido, a atividade turística qualifica-se como “mais um” alicerce à economia da região”.

Solicite o artigo completo escrevendo ao autor: aristidesfaria@rhemhospitalidade.com.

Paralelamente, o Diretor Comercial da Caiçara Expedições – Agência de Turismo Receptivo baseada em São Vicente – Renato Marchesini, compartilha algumas reflexões sobre este mesmo assunto! Confira suas colocações:

Eventos X Hotelaria na Baixada Santista: Temos que Quebrar alguns Paradigmas!


"O Turismo de Eventos como já constatado é uma ótima possibilidade contra a sazonalidade e sendo de alta rentabilidade! Acredito que o aumento do fluxo turístico e também da rentabilidade do mesmo não depende exclusivamente dos meios de hospedagem convencionais.

Observo que existe uma corrente de pessoas que busca justificar a não utilização de todo potencial regional para área de Eventos. E SEMPRE com o mesma conversa! "não possui leitos suficientes.

Vejamos alguns fatos:


1. Possuir capacidade hoteleira: não quer dizer ter rotatividade de eventos;

2. Desafio! Realizar um monitoramento da ocupação hoteleira – ao qual sem nenhuma pretensão já adianto que os mesmos possuem grande sazonalidade – que inclusive com épocas com baixíssima ocupação;

3. Com uma Oferta em demasia teremos que nós preocupar com a procura.

Busco no conceito Hospitalidade de embasamento na defesa do meu pensar. Que compreende no Ato de acolher, caráter de quem é afável, dar abrigo e proteção.

Em nossa região possuímos grande quantidade de Unidades Habitacionais (conhecidas também como propriedades de segunda residência ou locais de aluguel para temporada)... Será que não podemos utilizar estes locais como locais para receber pessoas? Será que não podemos desenvolver e aplicar nestes locais conceitos e serviços como de um Apart-hotel".

E o Município de Cubatão, sempre há de se frisar, precisa urgentemente de um planejamento turístico - ecoturismo, turismo de negócios e eventos e, por que não, turismo ligado às atividades industriais, como forma de incentivo ao desenvolvimentoe educacional de nossos jovens.

A região precisa mobilizar-se o mais rápido possível.

Um forte abraço,
João Paulo Pucciariello Perez

sábado, 8 de novembro de 2008

Insanidade dos mercados e o desenvolvimento insustentável.




Todos sabem que minha formação é jurídica, mas falar de mercado financeiro tornou-se frequente para todos os brasileiros, pois o país, antes mero "figurante", passou à condição de personagem, ainda que emergente, na economia mundial.

O atual cenário econômico internacional, que demonstra muitas fragilidades, foi construído não apenas por instrumentos financeiros ou por uma ciência em si, mas de uma maneira instintiva, ao que me parece. E instintos falham.

Nos pânicos de 1825 e 1907 e no "crash" de 1929 haviam semelhanças nos períodos que os antecederam e elas persistem na história da humanidade: anos de excesso especulativo com a confiança de que não há riscos ou limites. Mas eles existem.

Se o homem é capaz de analisar a história, por que não evitar crises como essa?
Talvez seja algo simplista demais, mas o dinheiro envolve emoçöes, cria falsas percepções que podem levar o mercado à insanidade. E isso já ocorreu algumas vezes.

Preocupa-me sim a repercussão da crise, tanto pelo uso político e pelos discursos oportunistas, como a desaceleração do crescimento em países emergentes.

No aspecto político, entendo que já houve inclusive interferência (positiva por sinal) nas eleições presidenciais dos Estados Unidos da América. Mr Obama, conciliador, mudará o foco das atenções e analisará de perto a maior economia do mundo em detrimento das guerras provocadas por seu antecessor, que foram conduzidas por lobistas e por um conservadorismo retrógado e falido (assim espero).

E no Brasil, não será diferente, vai depender muito da forma e agilidade na implantação do Plano Meitega (alusão à Meirelles e Mantega).

Os Municípios poderão sofrer ainda mais, pois dependem das verbas "carimbadas" do Governo Federal, o que exigirá dos próximos prefeitos a definição e um planejamento de prioridades à sociedade.

E nós, como espectadores, sentiremos o impacto que dependerá, e muito, da oscilação dos níveis de confiança na economia e a responsabilidade dos líderes mundias.
Um abraço,
João Paulo Pucciariello

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O que causa o stress?

Texto do meu amigo e colaborador Pedro Quaresma,
O que causa o stress e o que posso fazer para lidar melhor com ele no meu dia-a-dia?

O que causa o stress e o que posso fazer para lidar melhor com ele no meu dia-a-dia?

Primeiramente é necessário afirmar que o stress sempre foi fundamental para a sobrevivência de nossa espécie. Humanos muito calmos morreram antes de deixar descendentes. Assim, alterações fisiológicas e comportamentais a que a pessoa é submetida em situações perigosas, como de fuga de predadores e de reação rápida a eventos perigosos, são essenciais para que o indivíduo sobreviva e passe suas características a seus descendentes.

Dentre essas alterações podemos ressaltar: aumento da freqüência cardíaca, da pressão arterial, aceleração da respiração, aumento da tensão muscular, aumento da sudorese e outras.

Com relação às alterações comportamentais constatou-se que o indivíduo em estado de alerta tende a ficar atento aos fatores importantes para a resolução do problema ao qual está exposto. Seja ele, terminar uma planilha antes que o chefe reclame ou preparar um plano de fuga numa rua perigosa.

No entanto, o stress se torna um problema se há manifestações desproporcionais em: intensidade, duração e freqüência em que ocorrem. Nesse caso, pode-se observar interferência no desempenho, ou seja, o indivíduo produz menos, com mais erros ou simplesmente pára de produzir.

Muitas vezes a atenção deixa de ser focada no trabalho em si e é voltada para atividades sem relevância. Além disso, pode haver paralisação momentânea em situações extremas nas quais não há ações possíveis que cessem o estímulo aversivo.

Alguns sinais de que o stress está virando um problema são alterações como: dificuldade de concentração, lentificação da atividade em curso, dificuldade de aprendizagem, desmotivação, perturbações do sono, impaciência e cansaço.

Nesses casos, pode haver também depressão e transtornos de ansiedade – aí é importante que se procure ajuda profissional de um terapeuta. Em outros, dependendo de algumas variáveis, pode haver concomitantemente desequilíbrios no corpo. Os mais comuns são nos sistemas cardiovascular, digestivo e imunológico.

Mas o que podemos fazer para mudar a situação quando percebemos que o stress virou um problema? Em muitos momentos não conseguimos identificar facilmente as situações que realmente nos causam estresse. Para isso, uma boa solução, é fazer terapia comportamental; mas uma boa dica é prestar atenção no nível de tensão muscular. Músculos tensos significam stress. Tente relacionar esse estado corporal ao que está acontecendo no momento. Isso o ajudará a se tornar consciente de quais estímulos desencadeiam o stress.

Existem também técnicas de relaxamento eficazes para auxiliar no desenvolvimento de consciência e controle corporal. Esse pode ser o primeiro passo na busca de um melhor manejo do stress no dia-a-dia. Além disso, é necessário que haja uma rotina saudável incluindo atividade física, lazer, boa alimentação e, depois de tudo isso, uma boa noite de sono.


Primeiramente é necessário afirmar que o stress sempre foi fundamental para a sobrevivência de nossa espécie.


Humanos muito calmos morreram antes de deixar descendentes. Assim, alterações fisiológicas e comportamentais a que a pessoa é submetida em situações perigosas, como de fuga de predadores e de reação rápida a eventos perigosos, são essenciais para que o indivíduo sobreviva e passe suas características a seus descendentes.

Dentre essas alterações podemos ressaltar: aumento da freqüência cardíaca, da pressão arterial, aceleração da respiração, aumento da tensão muscular, aumento da sudorese e outras.

Com relação às alterações comportamentais constatou-se que o indivíduo em estado de alerta tende a ficar atento aos fatores importantes para a resolução do problema ao qual está exposto. Seja ele, terminar uma planilha antes que o chefe reclame ou preparar um plano de fuga numa rua perigosa.

No entanto, o stress se torna um problema se há manifestações desproporcionais em: intensidade, duração e freqüência em que ocorrem. Nesse caso, pode-se observar interferência no desempenho, ou seja, o indivíduo produz menos, com mais erros ou simplesmente pára de produzir.

Muitas vezes a atenção deixa de ser focada no trabalho em si e é voltada para atividades sem relevância. Além disso, pode haver paralisação momentânea em situações extremas nas quais não há ações possíveis que cessem o estímulo aversivo.

Alguns sinais de que o stress está virando um problema são alterações como: dificuldade de concentração, lentificação da atividade em curso, dificuldade de aprendizagem, desmotivação, perturbações do sono, impaciência e cansaço.

Nesses casos, pode haver também depressão e transtornos de ansiedade – aí é importante que se procure ajuda profissional de um terapeuta. Em outros, dependendo de algumas variáveis, pode haver concomitantemente desequilíbrios no corpo. Os mais comuns são nos sistemas cardiovascular, digestivo e imunológico.

Mas o que podemos fazer para mudar a situação quando percebemos que o stress virou um problema? Em muitos momentos não conseguimos identificar facilmente as situações que realmente nos causam estresse. Para isso, uma boa solução, é fazer terapia comportamental; mas uma boa dica é prestar atenção no nível de tensão muscular. Músculos tensos significam stress. Tente relacionar esse estado corporal ao que está acontecendo no momento. Isso o ajudará a se tornar consciente de quais estímulos desencadeiam o stress.

Existem também técnicas de relaxamento eficazes para auxiliar no desenvolvimento de consciência e controle corporal. Esse pode ser o primeiro passo na busca de um melhor manejo do stress no dia-a-dia. Além disso, é necessário que haja uma rotina saudável incluindo atividade física, lazer, boa alimentação e, depois de tudo isso, uma boa noite de sono.


Pedro Quaresma Cardoso, colaborador do blog, é psicólogo formado pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. Psicoterapeuta Comportamental e Especialista em Terapia Comportamental pelo ITCR-Campinas. Psicólogo colaborador do ITCR-Campinas e SiTOC. Contato: pedroquaresmacardoso@yahoo.com.br

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O que fazer após a aposentadoria?

Por Pedro Quaresma
Atualmente temos vivido algumas modificações importantes no perfil demográfico brasileiro.

Uma das que chama mais atenção é o aumento da porcentagem da população idosa. Segundo o IBGE, o número de pessoas idosas aumentou de 7,6% em 2001, para mais de 10% da população em 2007 - só por curiosidade, como Niemeyer, há mais de onze mil pessoas com mais de cem anos. Será que chegaremos lá? Seria você uma delas?

Para os que têm mais de sessenta anos no Brasil há, entre outros benefícios, atendimento preferencial no SUS e distribuição gratuita de medicação de uso continuado como os para hipertensão e diabetes.

Uma dica, para as mulheres solteiras e que ainda pensam em arrumar um parceiro o jeito é ir para o Rio. Segundo os dados do IBGE, lá há cem mulheres idosas para cada 66 homens idosos.Não há como falar em 3ª idade sem pensar em saúde, ou seja, bem estar físico, psíquico e social do indivíduo segundo Organização Mundial da Saúde.

Com relação à parte física nem é preciso falar que há perdas importantes com o passar dos anos. Os músculos perdem parte do vigor e agilidade, os olhos já não são tão precisos, o equilíbrio às vezes fica prejudicado, mas a mudança de rotina radical também acompanha o envelhecimento de muitas pessoas com a chegada da aposentadoria. É comum não saber o que fazer para ocupar as oito horas diárias que passavam no trabalho. Além disso, muito do convívio social ocorria dentro do próprio emprego, entre os colegas de trabalho e sem exigir muito esforço por parte das pessoas. Ou seja, não era necessário combinar para encontrar os colegas, eles simplesmente estavam ali.

Após a aposentadoria, para os que não precisam continuar trabalhando, é necessário manter-se ocupado. De preferência com atividades prazerosas. Lute por algo que gosta de fazer. Isso pode ser um hobbie que abandonou na juventude ou algum sonho que ficou para trás por falta de tempo para realizá-lo. Experimente novas situações e, o mais importante busque novas e antigas amizades. Encontrar as antigas é fácil. Muitas vezes um telefonema e um convite resolvem. A complicação vem em agir para garimpar novas delas. Aí sim o ideal é freqüentar locais onde haja pessoas com a mesma intenção. Na maioria das cidades há atividades especificas para 3ª idade: clubes, universidades, bailes, jogos, esportes, voluntariados. Nesses ambientes, como no trabalho, as pessoas não precisarão fazer muito esforço para fazer boas amizades. Elas virão com o convívio.

Por fim, não há quem chegue aos sessenta sem ouvir de todos os profissionais da saúde e dos familiares que é necessário fazer exercício físico. Isso todos sabem. Então vou deixar aqui uma dica de autocontrole para exercitar-se. Programe sua vida para que o exercício ocorra sem que seja necessário pensar nele. Por exemplo, deixe para comprar algo em um mercado relativamente distante de sua casa todos os dias. Pode ser, por exemplo, a carne ou o peixe para o almoço. Além de movimentar-se obrigatoriamente e ter comida fresca e saudável, você poderá viver situações prazerosas das quais estaria privado se estivesse dentro de casa.

Assim, fazendo algumas coisas simples no dia-a-dia constrói-se uma parte do bem estar físico, psíquico e social tão almejado.


Pedro Quaresma Cardoso, colaborador do blog, é psicólogo formado pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. Psicoterapeuta Comportamental e Especialista em Terapia Comportamental pelo ITCR-Campinas. Psicólogo colaborador do ITCR-Campinas e SiTOC. Contato: pedroquaresmacardoso@yahoo.com.br

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