“Os primórdios daquilo que entendemos hoje enquanto turismo remete-nos à Antiguidade, ao Oriente Médio. Muitas das relações sociais de comércio e/ou dominação existentes antes do nascimento de Cristo são as bases das relações internacionais de comércio e exportação (o turismo, na prática, assemelha-se bastante a esta segunda, afinal traz moeda estrangeira para o país).
A direção dos fluxos migratórios e turísticos varia ao longo do tempo, ou seja, em cada época a humanidade de determinada região – mais ou menos desenvolvida social e economicamente – dirige-se a um destino (seja a trabalho, lazer ou em busca de territórios em paz ou com climas menos adversos). O mesmo acontece em níveis nacionais, dentro do território brasileiro, por exemplo.
A Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) apresenta uma dinâmica bastante interessante, isto é, são nove municípios que distam um raio de, no máximo, 110Km da capital paulista. Além de próxima à Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), configura-se como importante centro importador/exportador – maior complexo portuário da América Latina – e pólo industrial. Neste sentido, a atividade turística qualifica-se como “mais um” alicerce à economia da região”.
Solicite o artigo completo escrevendo ao autor: aristidesfaria@rhemhospitalidade.com.
Paralelamente, o Diretor Comercial da Caiçara Expedições – Agência de Turismo Receptivo baseada em São Vicente – Renato Marchesini, compartilha algumas reflexões sobre este mesmo assunto! Confira suas colocações:
Eventos X Hotelaria na Baixada Santista: Temos que Quebrar alguns Paradigmas!
"O Turismo de Eventos como já constatado é uma ótima possibilidade contra a sazonalidade e sendo de alta rentabilidade! Acredito que o aumento do fluxo turístico e também da rentabilidade do mesmo não depende exclusivamente dos meios de hospedagem convencionais.
Observo que existe uma corrente de pessoas que busca justificar a não utilização de todo potencial regional para área de Eventos. E SEMPRE com o mesma conversa! "não possui leitos suficientes.
Observo que existe uma corrente de pessoas que busca justificar a não utilização de todo potencial regional para área de Eventos. E SEMPRE com o mesma conversa! "não possui leitos suficientes.
Vejamos alguns fatos:
1. Possuir capacidade hoteleira: não quer dizer ter rotatividade de eventos;
2. Desafio! Realizar um monitoramento da ocupação hoteleira – ao qual sem nenhuma pretensão já adianto que os mesmos possuem grande sazonalidade – que inclusive com épocas com baixíssima ocupação;
2. Desafio! Realizar um monitoramento da ocupação hoteleira – ao qual sem nenhuma pretensão já adianto que os mesmos possuem grande sazonalidade – que inclusive com épocas com baixíssima ocupação;
3. Com uma Oferta em demasia teremos que nós preocupar com a procura.
Busco no conceito Hospitalidade de embasamento na defesa do meu pensar. Que compreende no Ato de acolher, caráter de quem é afável, dar abrigo e proteção.
Em nossa região possuímos grande quantidade de Unidades Habitacionais (conhecidas também como propriedades de segunda residência ou locais de aluguel para temporada)... Será que não podemos utilizar estes locais como locais para receber pessoas? Será que não podemos desenvolver e aplicar nestes locais conceitos e serviços como de um Apart-hotel".
E o Município de Cubatão, sempre há de se frisar, precisa urgentemente de um planejamento turístico - ecoturismo, turismo de negócios e eventos e, por que não, turismo ligado às atividades industriais, como forma de incentivo ao desenvolvimentoe educacional de nossos jovens.
A região precisa mobilizar-se o mais rápido possível.
Um forte abraço,
João Paulo Pucciariello Perez